terça-feira, 22 de abril de 2008

Vini e os mal entendidos

Alguns fatos recentes me fizeram ficar preocupado com uma questão que eu já nem ligava mais: a imagem que meus pais tem de mim. Comecei a pensar nisso graças a uma série de acontecimentos que, somados, não devem ter tido um resultado muito bom. Mas o pior de tudo é que fui inocente em todos! Vamos aos fatos.

Certa vez, lutando contra o sedentarismo, eu e uns amigos andávamos pelas imediações da rua da Consolação, quando fomos abordados por um profissional da área de publicidade que nos entregou um cartão que continha os seguintes dizeres: "depilação para homens, feita por homens". Achei engraçado e tal, mas em nenhum momento passou pela minha cabeça utilizar desses serviços. Guardei o cartão no bolso para jogá-lo na próxima lixeira, mas infelizmente acabei esquecendo, e só fui me lembrar uns dias depois, quando minha mãe foi lavar minha calça e deixou o cartão em cima da estante.

Um tempo depois, numa tarde super produtiva eu cochilava em meu quarto, quando escuto de longe uma música do Splitsville, e imaginei que fosse uma ilusão auditiva. Afinal, Franco da Rocha é uma cidade composta por domésticas e pedreiros que ouvem música em seus radinhos de pilha, ou então por boys com seus carros populares tunados que ouvem black music no último volume. Portanto, impossível algum vizinho meu estar ouvindo Splitsville (se fosse Klaxons, Arctic Monkeys e tal tudo bem, mas estamos falando de Splitsville). Segundos depois descubro que a música vinha da sala, de um filme que passava na sessão da tarde, que meus pais, numa tarde tão produtiva quanto a minha, assistiam. Corro pra ver que filme era, e chego bem na cena em que o protagonista corre pela quadra da escola com a bunda pra fora. Pensei em explicar para meus pais, mas achei que eles não acreditariam que fui com tanta empolgação para a sala por causa de uma música.

Agora o fato derradeiro, que me fez voltar a pensar em tudo isso: semana passada, cheio de trabalhos da faculdade, eu recebo de uma amiga, parte de um exercício de contabilidade com o título "ativo/passivo", e esqueço ele no Desktop. No dia seguinte vou procurá-lo e descubro que ele foi parar na lixeira.

Depois disso tudo tenho certeza que meus pais não me acham nem um aluno dedicado, muito menos uma pessoa apaixonada pela música ou com consciência ambiental, mas juro que pelo menos nesses três casos eu fui inocente!

6 comentários:

Anônimo disse...

uns posters de mulher pelada no seu quarto resolveriam o problema.
fica a dica.

Low disse...

Estou vendendo minha coleção de da revista Playboy,tenho certeza q seus pai vai ficar orgulhoso e excitado com seu interesse pela anatomia feminina e vai esquecer esses detalhes!

Hanilton Scofield disse...

hauhauahuahuah morri

seus pais sao lokos, nenhum arquivo ativo/passivo seria seu, somente um passiva/passiva hauhauhauhauhauhauha

Unknown disse...

HAHAHAHAhaha

me sinto culpada pelo ativo/passivo.. =/


vou pensar duas vezes antes de mandar o arquivo.

na próxima talvez será "oq entra/oq sai "

kkkkkkkkkkkkk

bjos..

.b.

Diego Avila disse...

puta vini,
super foda esse conflito de gerações
fica meu abraço

Unknown disse...

é primo, depois de td isso melhor num tenta explica nd ñ, fica quetinho, fica quetinho!